
Jornal A Tarde - Política
12 de abril de 2007
pg 14
Repórter: Flávio Oliveira
foliveira@grupoatarde.com.br
12 de abril de 2007
pg 14
Repórter: Flávio Oliveira
foliveira@grupoatarde.com.br
A CPI da Ebal da Assembléia Legislativa completou ontem quatro sessões em que apenas anda em círculos. Após aproximadamente um mês de instalada – no último dia 20 – , a comissão ainda não conseguiu avançar em nenhum dos pontos de investigações propostos e levantar novas informações sobre denúncias de corrupção e má gestão do programa Cesta do Povo, do qual o governo Jaques Wagner (PT) afirma ter herdado da gestão anterior uma dívida de cerca de R$ 300 milhões, sendo R$ 80 milhões só com fornecedores. Neste meio tempo, após suspensão temporária do programa, o Executivo renegociou com credores e reabriu 184 lojas da Cesta do Povo em Salvador e em municípios do interior.
Após a instalação, a CPI fez uma sessão para definição dos métodos de investigação e deliberou realizar encontros com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antonio Honorato, e com o presidente da Ebal, Reub Celestino.
Os dois encontros aconteceram e Celestino se comprometeu a depor como convidado à CPI ontem, mas viagem de última hora impossibilitou sua participação, que foi transferida para a próxima semana, no dia 18.
Do TCE, os deputados conseguiram relatórios de fiscalizações feitas na Ebal nos anos de 2002 e 2004 e que nunca foram julgados pelo plenário do órgão. O Tribunal também vai enviar técnicos para auxiliar os trabalhos da CPI. As cópias das fiscalizações foram encaminhadas esta semana e na sessão de ontem foi deliberado que a presidência fizesse fotocópias do material para que todos os deputados lessem os relatórios até a próxima sessão da CPI.
Segundo avaliação dos deputados que compõem a comissão, os trabalhos só vão avançar após o depoimento de Reub Celestino, quando vão poder ter um painel de como a Ebal foi encontrada pelo atual governo e quais as linhas de investigações que vão ser adotadas, uma vez que já foi aprovada a divisão em pelo menos quatro subcomissões.
Por enquanto, o momento mais tenso da CPI continua sendo o bateboca entre o relator José Neto (PT) e Ângelo Coronel (PR). Na segunda sessão da comissão, em 28 de março, o petista questionou a permanência de Coronel na comissão uma vez que seu filho é sócio de empresa fornecedora da Ebal. Coronel admitiu a situação mas disse não ter nada a temer com as investigações. José Neto pediu, então, um parecer à Procuradoria Jurídica da Assembléia. Na sessão de ontem o requerimento, por escrito, do petista foi votado e aprovado. A resposta da Procuradoria deve ser dada em 15 dias.
Após a instalação, a CPI fez uma sessão para definição dos métodos de investigação e deliberou realizar encontros com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antonio Honorato, e com o presidente da Ebal, Reub Celestino.
Os dois encontros aconteceram e Celestino se comprometeu a depor como convidado à CPI ontem, mas viagem de última hora impossibilitou sua participação, que foi transferida para a próxima semana, no dia 18.
Do TCE, os deputados conseguiram relatórios de fiscalizações feitas na Ebal nos anos de 2002 e 2004 e que nunca foram julgados pelo plenário do órgão. O Tribunal também vai enviar técnicos para auxiliar os trabalhos da CPI. As cópias das fiscalizações foram encaminhadas esta semana e na sessão de ontem foi deliberado que a presidência fizesse fotocópias do material para que todos os deputados lessem os relatórios até a próxima sessão da CPI.
Segundo avaliação dos deputados que compõem a comissão, os trabalhos só vão avançar após o depoimento de Reub Celestino, quando vão poder ter um painel de como a Ebal foi encontrada pelo atual governo e quais as linhas de investigações que vão ser adotadas, uma vez que já foi aprovada a divisão em pelo menos quatro subcomissões.
Por enquanto, o momento mais tenso da CPI continua sendo o bateboca entre o relator José Neto (PT) e Ângelo Coronel (PR). Na segunda sessão da comissão, em 28 de março, o petista questionou a permanência de Coronel na comissão uma vez que seu filho é sócio de empresa fornecedora da Ebal. Coronel admitiu a situação mas disse não ter nada a temer com as investigações. José Neto pediu, então, um parecer à Procuradoria Jurídica da Assembléia. Na sessão de ontem o requerimento, por escrito, do petista foi votado e aprovado. A resposta da Procuradoria deve ser dada em 15 dias.
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